Odisseia pernambucana
Orestes carregava um amontoado de medos. No entanto, não suportava a ideia de morrer em Recife. Não que tivesse medo da morte, bem como não desgostava da…
Orestes carregava um amontoado de medos. No entanto, não suportava a ideia de morrer em Recife. Não que tivesse medo da morte, bem como não desgostava da…
Duas meninas, gêmeas, sete anos, uma Ana Maria, outra Mariana. Ana Maria tinha grandes olhos de um castanho meio mel; Mariana também. Ana Maria com seus…
Era uma vez, na amada Rua do Sapo — cercada por cafezais, mangueirais e um perfume doce de terra molhada — que a pequena Vekinha aguardava ansiosa pela…
A cidade sempre foi uma cerimônia silenciosa. As pessoas caminhavam com passos iguais, ritmos iguais, rostos iguais. Não por natureza — mas por medo.
Com escrita sensível e olhar maduro, Sandra Lugli celebra, em palavras, o poder da memória e o mistério da continuidade. Porque afinal, a vida é uma tênua linha
Era sempre ao anoitecer que ele começava a aprontar, e Vekinha já conhecia bem as travessuras do pequeno ninja Mizinho, como todos o chamavam. Jamir, o…
No coração do interior paulista, onde o café crescia como mato e o tempo escorria devagar entre o tilintar das xícaras de esmalte e o barulho seco do pilão…