Jairo Valio: ‘Menina faceira’
Poesia: ‘Menina faceira’
“Tive companhia gostosa,/ Um amor que me fazia sorrir,/ E naquele cantinho via o mundo,/ Como gostava, cheio de vida,/ O sol penetrando devagarzinho,/ Trazendo sua luz que me dava vida,/ E convidando os passarinhos a cantar.”
“Sonhei. Meu coração estava inquieto./ Queria viajar, percorrer distâncias, alçar voos,/ Sondar corações, medir intensidades,/ Saber se ainda existe o amor,/ Aquele verdadeiro, sem falsidades,/ Intenso, com troca de olhares,/ Nunca de agressões absurdas.”
“Fui solidário quando me buscavam,/ e entendia os acenos de angústia,/ pois a amizade que realmente vale,/ é para os momentos aflitivos,/ quando a tempestade desaba./”
“É leve o seu pulsar,/ de toques, afagos macios,/ sem pressa, quase um deslize,/ quase trêmulas,/ vão buscando espaços,/ em rostos sedentos,/ almejando delicias que se anunciam.”