Alcina Maria Silva Azevedo: ‘Natal na pandemia’
Alcina Maria S. Azevedo
Natal na pandemia
18 de novembro – Velas natalinas com Papai Noel de máscara são exibidas na loja do fabricante de velas Alexis Gerakis, em Thessaloniki, Grécia — Foto: Alexandros Avramidis/Reuters
Eu estava a pensar por que a maioria dos casamentos não dão certo.
Cada um tem problemas com pai e mãe, irmão e irmã, parentes. E quando se casam, o outro também vem com um punhado de problemas: pai e mãe, irmãos e parentes. Ufa! Acaba virando um hospício a vida do casal (rs.rs.). Brigam por causa dos outros e se esquecem deles.
Nas festas de fim de ano, quando se juntam, ninguém entende ninguém. A festa se transforma em um circo! Um não quer ir aonde o outro vai, e assim por diante.
Mas é aí que está a diversidade da vida! Uma beleza!
Este ano será diferente. Todos ficarão nas suas casas, e com saudades, ligando uns para os outros.
Espero, porém, que não briguem falando ao telefone…
Báh! Família é uma coisa muito boa, não é?
Alcina Maria S. Azevedo
alcinamarias@yahoo.com.br
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Author: Alcina Maria Silva Azevedo
Natural de Cruzeiro (SP) e atualmente residente em Campinas (SP), Alcina Maria em 1980 escreveu ‘Além do Nosso Mundo’, obra lançada em 2020. De 1982 a 1986, escreveu para o jornal O Estado de Goiás, com muitos poemas e debates publicados. Em 1983 participou do V Concurso Nacional de Poesias, promovido pela Revista Brasília, no qual recebeu Menção Honrosa. Em 1985 participou do V Concurso Nacional de Poesias ‘Raimundo Correa’, promovido pela Editora Shogum Arte, no qual recebeu o Prêmio Edição e foi convidada para trabalhar como Coordenadora Cultural em Campinas. Em 1986 coordenou ‘Salvados no Incêndio’ e Antologia de poetas brasileiros. Ganhei o prêmio de publicação Poetas Brasileiros de hoje 1986, pela editora Shogun Arte. Em 2010 publicou o livro ‘Os Descasados’ (Editora Livro Pronto: São Paulo). Em 2016 recebeu o Troféu Carlos Drummond de Andrade. Em 2019 lançou a obra ‘Um conto de Preto Babão’, segundo ela, “uma forma poética de contar histórias, tendo como pano de fundo a escravidão no Brasil”.